Arrocho financeiro nas prefeituras das cidades de Paraú, Upanema e Grossos. Por falta de pagamento, a Companhia Energética do Rio Grande do Norte cortou o fornecimento de energia de vários prédios públicos, inclusive escolas municipais. Os servidores municipais de Paraú estão sem receber salários há 3 meses e ameaçam entrar em greve.
Em Grossos, as reclamações partiram de várias comunidades. Na Barra, por exemplo, a escola municipal ficou sem água dois dias. Em Upanema, o corte de energia aconteceu segunda-feira nas escolas, na sede da Prefeitura, no Mercado Público Municipal, entre outras. Em Paraú, as escolas, prefeitura e mercado público tiveram o fornecimento de energia suspenso.
Em contato com a Prefeitura de Upanema, a Assessoria informou que a energia já foi paga e religada. O mesmo já aconteceu na cidade de Paraú. Em Grossos, até o final da tarde de ontem havia informações de que a energia havia sido religada. A Prefeitura de Grossos não emitiu nota a respeito do assunto e nem seus assessores comentaram.
Em Paraú, o presidente da Câmara, identificado por Francisco de Bola, chegou a conversar com a reportagem do DE FATO e admitiu os cortes de energia nos prédios públicos, explicando que o quadro de arrecadação do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) teve uma quebra brusca e o prefeito Francisco de Assis não teve como pagar as contas.
De fato o presidente da Câmara de Paraú tem razão. O discurso dele foi confirmado pela Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN). Houve uma queda de 15% na arrecadação do FPM no mês de junho, uma pequena reação em agosto e em setembro a queda foi de 26%. Se os referidos prefeitos não fizeram caixa no primeiro semestre vão ter dificuldades para manter o custeio das referidas prefeituras no segundo semestre.
*Fonte: Jornal de Fato
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