terça-feira, 25 de outubro de 2011

Arrecadação da Previdência Social no mês setembro (de R$ 19,3 bilhões) foi 7,7% maior que no mesmo período do ano passado

A arrecadação da Previdência Social no setor urbano, no mês de setembro, foi de R$ 19,3 bilhões, 7,7% maior que no mesmo mês do ano passado. Se comparada a agosto, a arrecadação teve queda de 3,8%. A explicação está na arrecadação acima da média, em agosto, por causa das contratações temporárias ocorridas em julho, especialmente nos setores da indústria, comércio, turismo, lazer e entretenimento.

“O país continua crescendo e isso gera novos empregos formais. Dessa forma se mantém toda uma situação que vem se consolidando, desde janeiro até agora, com a previdência urbana tendo esses superávits. A respeito da crise internacional, temos segurança que ela não afetará o desempenho das contas da previdência até o final do ano. O que pode acontecer é, com um crescimento menor do país no próximo ano, haver algum reflexo. Mesmo assim, acreditamos que a previdência urbana continuará apresentando um resultado superavitário”, afirmou o ministro Garibaldi Alves Filho.

O ministro informou que a despesa com o pagamento de benefícios na clientela urbana foi de R$ 23,5 bilhões – 3,1% maior que em setembro de 2010. Se comparada ao mês anterior (agosto/2011), houve crescimento de 28,3% por causa da antecipação de metade do 13º salário dos benefícios previdenciários, que aumentou a despesa em R$ 7,0 bilhões. O valor leva em conta o pagamento de sentenças judiciais e a Compensação Previdenciária (Comprev) entre o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e os regimes próprios de Previdência Social (RPPS) de estados e municípios. Em consequência do aumento da despesa, o setor urbano apresentou necessidade de financiamento de R$ 4,2 bilhões, redução de 13,6% em relação a setembro de 2010.

No acumulado de janeiro a setembro, o setor urbano registrou superávit de R$ 6,2 bilhões. A arrecadação somou R$ 168,7 bilhões - elevação de 9,3% frente ao mesmo período de 2010 - e a despesa, R$ 162,5 bilhões. Entre o acumulado deste ano e o período correspondente de 2010, a arrecadação urbana cresceu 9,3%: 5,7 pontos percentuais a mais que a despesa com benefícios (3,6%). Esse crescimento também foi verificado no fechamento dos anos de 2007 e 2008.


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